20 Aug
20Aug

Materiais Necessários

  • Morango ou banana 
  • Pacote plástico (saco de frutas ou similar) 
  • Água
  • Detergente
  • Sal de cozinha
  • Álcool gelado (deve estar bem frio, deixe no congelador por um dia)
  • Filtro de café
  • Suporte para o filtro
  • Colher de chá
  • Copos transparentes
  • Tubos de ensaio (opcional) 

Passo a Passo

  1. Lave a fruta escolhida (morango ou banana) em água corrente para remover sujeiras e impurezas. 
  2. Corte a fruta em pedaços pequenos e, se necessário, retire cascas e folhas.
  3. Coloque a fruta cortada dentro do pacote plástico.
  4. Feche o pacote e acumule a fruta com a própria mão até obter uma pasta uniforme.
  5. Em um copo separado, prepare uma solução misturando água com uma pequena quantidade de sal (aproximadamente uma colher de chá) e, em seguida, adicione o detergente líquido com cuidado para não criar espuma. Esta mistura ajuda a quebrar as membranas celulares e liberar o DNA.
  6. Adicione a solução de água, sal e detergente ao pacote com a fruta amassada.
  7. Feche o pacote novamente e agite suavemente para garantir que a solução se misture bem com a pasta da fruta.
  8. Abra o pacote e coe a mistura em um copo limpo usando uma peneira ou filtro, se disponível. Utilize um suporte para o filtro, se necessário, para facilitar a filtração.
  9. Adicione o álcool gelado lentamente às beiradas da mistura coada, sem agitar, para criar uma camada separada. Deixe a mistura em repouso por alguns minutos para que o DNA se precipite e aplique como uma substância branca e filamentosa na interface entre a solução e o álcool.

O que aconteceu?

  • Quando colocamos o detergente, ele dissolve as membranas celulares da fruta, liberando o DNA. O sal ajuda a estabilizar o DNA e impede que as proteínas presentes no líquido se precipitam com ele. Quando adicionamos o álcool gelado, que não se mistura com a solução úmida, o DNA se separa da solução porque não é solúvel em álcool. O álcool gelado faz com que o DNA se agregue e se torne visível devido à baixa solubilidade em temperaturas baixas. Por isso, é essencial que o álcool esteja bem frio para que o DNA se precipite e fique mais fácil de observar.
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